tag:blogger.com,1999:blog-30733987455711774292024-03-13T10:55:55.279-07:00Investigação EducacionalAna Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-26669734594972189012010-07-04T08:20:00.001-07:002010-07-17T08:05:41.792-07:00A minha caminhada...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrQePO95JQBuiYwsDPMNY1DtJwx65oD8bPXFAFUeL2fRZ3ktH7urY25MEJcEi7xmdkQKwnhjyC3dGqeVtSCy3QRGwz7G4153YfAQ6tyOD6pZ-ucBbgZb1TiCphYKJOwDwYfPyeswQc_nQ/s1600/1206376753225_bigPhoto_0.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrQePO95JQBuiYwsDPMNY1DtJwx65oD8bPXFAFUeL2fRZ3ktH7urY25MEJcEi7xmdkQKwnhjyC3dGqeVtSCy3QRGwz7G4153YfAQ6tyOD6pZ-ucBbgZb1TiCphYKJOwDwYfPyeswQc_nQ/s320/1206376753225_bigPhoto_0.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494891507430910066" /></a><br />A unidade curricular - Investigação Educacional – um dos pilares deste mestrado, apresentou-me conjunto de “instrumentos”, extremamente importantes e que serão a base da próxima etapa deste mestrado, a elaboração da tese de mestrado.<br /> À medida que o tempo foi passando verifiquei que os meus conhecimentos nesta temática eram “escassos”, pelo que destaco a metodologia levada a cabo, a qual proporcionou momentos de análise, pesquisa e reflexão conjunta, extremamente importantes para o meu crescimento pessoa e profissional. Os momentos de reflexão, conjunta e individual, levaram-me a questionar as minhas práticas, a dinâmica e o funcionamento dos grupos de trabalho que integro, conduzindo a uma troca de experiências saudáveis e a um maior cuidado na elaboração de documentos de recolha de informação e posteriormente no tratamento da mesma. Pelo que a avaliação que faço desta caminhada é positiva. O nosso percurso centrou-se em torno de ideias chaves – planeamento da investigação, processo de recolha de dados, análise e tratamento de dados e ética em investigação educacional. Qualquer uma destas temáticas foram bastante pertinente, das quais destaco a análise e tratamento de dados, pois foi aquela em que tive maiores dificuldades e necessito de aprofundar futuramente.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-39947325041295890932010-07-04T08:18:00.000-07:002010-07-17T08:16:22.942-07:00Reflectindo sobre...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_A227nPiPyusAo9WLtufY6l1djG8baNg1wkjgJ8xU39JkOrd9pEFvoETtnSo_icdAtEgjQ-1co8aUG4wvB04TgTEYzF4v2Bw68usZ1L8KUxkZuDuRVZ_79J_TecNhPG_4Ba4dr_l5UyQ/s1600/SKRCANGRZ66CAG8BNF3CA9KTO0RCA5T7J98CA9GOER6CAE6CTOQCA437AAPCADH3GCSCAMHIRJJCA6SXV8BCACLKK12CA99CUMUCAGE581QCAYUYCICCAHXZFQ6CAD3RIN0CA42MGIHCA3TJ31SCAH8Z6X6.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 124px; height: 93px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_A227nPiPyusAo9WLtufY6l1djG8baNg1wkjgJ8xU39JkOrd9pEFvoETtnSo_icdAtEgjQ-1co8aUG4wvB04TgTEYzF4v2Bw68usZ1L8KUxkZuDuRVZ_79J_TecNhPG_4Ba4dr_l5UyQ/s320/SKRCANGRZ66CAG8BNF3CA9KTO0RCA5T7J98CA9GOER6CAE6CTOQCA437AAPCADH3GCSCAMHIRJJCA6SXV8BCACLKK12CA99CUMUCAGE581QCAYUYCICCAHXZFQ6CAD3RIN0CA42MGIHCA3TJ31SCAH8Z6X6.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494894287328989282" /></a><br /><blockquote><em><strong>As várias intervenções,...</strong></em></blockquote><br />As intervenções nos vários fóruns, em pequeno e em grande grupo, foram extremamente positivas e enriquecedoras. Todavia, considero que as participações em pequeno grupo, foram mais ricas proporcionando momentos de partilha e de reflexão conjunta. As intervenções, de uma maneira geral, traziam sempre algo de novo para o debate, que era trabalhado pelos vários elementos do grupo, tendo este contribuído para a construção do conhecimento. Nos fóruns gerais esta dinâmica não se verificava de uma forma tão acentuada, faltando por vezes algum espaço para a reflexão.<br />A construção do blog, foi outro desafio que tive de enfrentar, porém não consegui colocar à medida que ia fazendo as minhas leituras as reflexões no blog, o que considero como aspecto menos conseguido. No entanto, a elaboração das várias reflexões, tornou-me uma pessoa mais reflexiva e ainda mais ponderada, mais desperta para ser aspectos que até então me passavam despercebidos.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-46550157635626939892010-07-04T07:41:00.001-07:002010-07-04T08:15:08.505-07:00Ética em investigação…<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfB3K8G2H9eBbrxYIoUKK_nEv0qfD39IfBFB_o_c2eCO5A6N1fpB2EW_rwzzJysGguUGS3liJ9TcFvXHByMkyAbOk6lPDDTnHVWGFEKYOhLwLW8foAz9hCC8AkAt_wn7dbzxrwpsr2Weo/s1600/p.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 129px; height: 96px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfB3K8G2H9eBbrxYIoUKK_nEv0qfD39IfBFB_o_c2eCO5A6N1fpB2EW_rwzzJysGguUGS3liJ9TcFvXHByMkyAbOk6lPDDTnHVWGFEKYOhLwLW8foAz9hCC8AkAt_wn7dbzxrwpsr2Weo/s320/p.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490069828416281330" /></a><br />A ética baseia-se num conjunto de normas referentes a procedimentos correctos e incorrectos de um determinado grupo (Bogdan & Biklen: 1994). <br />Sempre que um investigador parte para um trabalho de investigação deve adoptar um conjunto de procedimentos relativamente aos sujeitos que lhe permitem desencadear toda a investigação de uma forma responsável e correcta.<br />De acordo com os autores referidos anteriormente, o investigador deverá respeitar quatro princípios éticos:<br /> Proteger a identidade dos sujeitos.<br /> Tratar com respeito os sujeitos, de forma a garantir a sua cooperação ao longo da investigação.<br /> Negociar de forma aberta e clara com o sujeito, evitando questões dúbias e mal entendidos.<br /> Apresentar os resultados com autenticidade, não distorcendo dados mesmo que isso por vezes contradiga aquilo em que se acredita.<br /><br /><br />Bogdan, R.; Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-72367803020177759692010-07-03T11:57:00.001-07:002010-07-04T08:11:50.084-07:00Análise e interpretação de dados, a concretização da pesquisa…<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBX2JeY9tjLjXpJLw6o9Hq4VFijm5iAx7O3VmYTzx2Phi9AOxvgJEEalX9JaZ3P4oNfNWOGoqT-OAXjlSJDD7jS1X1ZZar09ZHytIK8GWVfynncrZUOIBCuN233BCiM-JeNCP7kRRzIh4/s1600/imagesCAQPLI0G.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 124px; height: 93px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBX2JeY9tjLjXpJLw6o9Hq4VFijm5iAx7O3VmYTzx2Phi9AOxvgJEEalX9JaZ3P4oNfNWOGoqT-OAXjlSJDD7jS1X1ZZar09ZHytIK8GWVfynncrZUOIBCuN233BCiM-JeNCP7kRRzIh4/s320/imagesCAQPLI0G.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490069006657578898" /></a><br />Num trabalho empírico recolhem-se dados quantitativos, expressos em valores numéricos e dados qualitativos, expostos em textos. Porém, como afirma Harry Wolcott, o maior problema do investigador participante não é o de saber como vai recolher os dados, mas sim o de imaginar o que fazer com os dados que obteve. Assim, a análise e interpretação de dados tornam-se numa tarefa extremamente delicada, morosa, que requer uma grande disponibilidade por parte do investigador, não devendo existir um período de tempo bastante prolongado entre a recolha de dados e a sua análise e interpretação.<br />Para se proceder à análise e interpretação de dados, o investigador deve ter em atenção alguns aspectos: (i) os dados podem ser tratados quantitativamente e/ou qualitativamente, uma vez que estas se podem complementar; (ii) deve definir um sistema de codificação, ao nível da investigação qualitativa esse sistema encera parâmetros semelhantes; (iii) os dados são ordenados cronologicamente de forma a facilitar a sua localização; (iv) devem ser efectuadas várias leituras do material recolhido, ao longo das quais, o investigador constrói listas preliminares de categorias de codificação, seguidas da construção de um conjunto de abreviaturas; (vi) organiza o material em pastas separadas, e ser trabalhá-lo como um todo; (vii) sempre que se justifique, os dados devem ser sujeitos a uma análise estatística; (viii) relaciona a informação recolhida, com os seus conhecimentos prévios, tendo por base a revisão de literatura de forma a produzir inferências coerentes e esclarecedoras da situação em estudo.<br />Segundo Afonso (2005), a avaliação da qualidade dos dados, isto é a sua relevância para a investigação, centra-se em 3 critérios:<br />• Fidedignidade – que se refere à qualidade externa dos dados;<br />• Validade – Baseia-se na sua qualidade interna, avalia a efectiva relevância da informação produzida em relação ao conhecimento que se pretende produzir;<br />• Representatividade – Na garantia que os sujeitos envolvidos e os contextos seleccionados representam o conjunto dos sujeitos e dos contextos que a pesquisa se refere. <br /><br />Afonso, Natércio (2005). Investigação Naturalista em Educação: Guia prático e crítico. Porto: Asa Editores, S.A. <br />Bogdan, R.; Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.<br />http://pt.shvoong.com/social-sciences/1904967-tratamento-das informa%C3%A7%C3%B5es-an%C3%A1lise-dos/ (consultado a 6 de Junho)Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-58626416132848446122010-07-03T11:56:00.000-07:002010-07-04T08:04:03.312-07:00Métodos de Recolha de Dados I<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7WnpULAXUBCGcKVX0Liv5_yAu7fXJP5OtT9aiQ4x75c1e_8jxBkoc9v-0KX1dtUPIzEFrA70MkJKOaU4QL33KHj8DOjsq94HgdA1mp1ag2-PuAliPh5aBt2cHS4IZJ3AFdDWBSGJv0E/s1600/77.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 132px; height: 83px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7WnpULAXUBCGcKVX0Liv5_yAu7fXJP5OtT9aiQ4x75c1e_8jxBkoc9v-0KX1dtUPIzEFrA70MkJKOaU4QL33KHj8DOjsq94HgdA1mp1ag2-PuAliPh5aBt2cHS4IZJ3AFdDWBSGJv0E/s320/77.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490066994375847394" /></a><br />Quando o investigador parte para o terreno tem de ter definido um plano de acção estruturado que lhe serve de orientação ao longo de todo o processo de investigação.<br />Um dos aspectos a contemplar, nesse plano de acção, será a forma como se irá processar a recolha de dados. O inquérito – segundo Ghiglione & Matalon (2001) forma de interrogar indivíduos tendo em vista generalizações - é uma das técnicas de recolha de dados mais utilizada, pelo que a minha reflexão irá incidir no inquérito por entrevista e por questionário.<br />Os investigadores recorrem ao inquérito por entrevista e por questionário sempre que pretendem transformar em dados a informação directamente comunicada por uma pessoa (Tuckman: 2005). Estes ao elaborarem o questionário e a entrevista devem ser prudentes e ter sempre presente três critérios que Tuckman (2005) define na seguinte forma:<br />1. Até que ponto pode uma questão influenciar os sujeitos a darem uma boa interpretação de si mesmos?<br />2. Até que ponto pode uma questão influenciar os sujeitos a tentarem antecipar o que os investigadores querem ouvir ou encontrar?<br />3. Até que ponto pode uma questão pedir uma informação aos sujeitos, sobre si próprios, que eles podem não saber?<br /> <strong><em><blockquote>Inquérito por entrevista</blockquote></em></strong><br />O inquérito por entrevista é um dos métodos de recolha de dados utilizados ao nível da investigação qualitativa. Segundo Bogdan & Biklen (1994), uma entrevista permite recolher dados descritivos na linguagem do próprio sujeito, permitindo ao investigador construir uma ideia sobre a maneira como os sujeitos interpretam o mundo. Assumindo assim, o guião da entrevista um papel muito importante utilizado para recolher informações relevantes.<br />De acordo com o objecto em estudo o investigador tem que optar por um dos tipos de entrevista – entrevista estruturada, semi-estruturada e não estruturada.<br />Na entrevista estruturada o entrevistado responde a um conjunto de questões previamente definidas dentro de um conjunto limitado de categorias de resposta. Este tipo de entrevista é utilizado sempre que se pretende obter informações quantificáveis de um determinado número de entrevistados permitindo um tratamento estatístico posterior.<br />Em contrapartida, na entrevista não estruturada a interacção verbal entre entrevistado e entrevistador centra-se em torno de grandes temas, sem perguntas específicas e respostas codificadas. Este tipo de entrevista pressupõe que o entrevistador seja experiente, não deixe transparecer a sua opinião em relação ao tema a abordar e que saiba ouvir.<br />A entrevista semi-estruturada tem como pilares a entrevista não estruturada e a estruturada, isto é, assenta na sua globalidade nas características da entrevista não estruturada, porém os temas não são tão abrangentes, tornando-se o guião de investigação um elemento chave na condução da entrevista.<br />Sempre que recorre à entrevista, o entrevistador deverá ter um conjunto de procedimentos que permitem operacionalizá-la e tirar o máximo de partido da mesma. <br />O inquérito por entrevista é um processo de recolha de dados útil, o qual pressupõe uma maior diversidade de questões e consequentemente de respostas, as quais se revestem de uma maior eficácia visto que o entrevistador pode voltar a colocar as que compreendeu incorrectamente, podendo recorrer a comentários do tipo: “O que quer dizer com isso?”, “Não tenho a certeza se estou a seguir o seu raciocínio. ”, “Pode explicar melhor?”, como referem Bogdan & Biklen (1994: 136), assumindo um papel interventivo ao longo da entrevista. Outro dos aspectos a destacar é o facto de existir uma maior flexibilidade quanto à duração da entrevista, todavia está não deverá ser muito longa, uma vez que o entrevistador se pode cansar e não colaborar, dando respostas pouco consistentes. Este método de recolha de dados possibilita ao entrevistado exprimir-se oralmente expondo os seus pontos de vista, recorrendo à sua linguagem.<br />Porém, o inquérito por entrevista, apresenta alguns inconvenientes entre eles destaco: (i) o tempo despendido para transcrever, analisar e sistematizar toda a informação, o que em parte limita a número de indivíduos a seleccionar por amostra; (ii) a possibilidade de ocorrência de enviesamentos quer pela actuação pouco cuidada do entrevistador, quer pelas respostas dadas, uma vez que o entrevistado pode responder aquilo que considera correcto e socialmente aceite, contudo não são atitudes típicas na sua prática diária, o que pode comprometer o processo criando problemas de fiabilidade.<br />Bogdan, R.; Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.<br />Ghiglione, R. & Matalon, B. (2001). O inquérito: teoria e prática. (4ª ed.). Oeiras:<br /> Celta Editora.<br />Tuckman, Bruce W. (2005). Manual de Investigação em Educação. (3.ªed.). Serviço de Educação e Bolsas: Fundação Calouste GulbenkianAna Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-21655878621181316042010-06-22T14:56:00.002-07:002010-07-04T08:00:54.758-07:00Métodos de Recolha de Dados II<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMZPaa3WzZg9RIVTWQaFnSpxyGDmVS-J6JZYq7qnGGXhA0uQiLo7vo_Cud5JgjDcykvz35Lyb4iFvjjCgGpD2Vi_oiE2TDxDVnEympPRuQr5FTUx3Eoi2tzUHT__mC-9xb8ZUlm_bMjhQ/s1600/imagesCAAYKHTU.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 104px; height: 78px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMZPaa3WzZg9RIVTWQaFnSpxyGDmVS-J6JZYq7qnGGXhA0uQiLo7vo_Cud5JgjDcykvz35Lyb4iFvjjCgGpD2Vi_oiE2TDxDVnEympPRuQr5FTUx3Eoi2tzUHT__mC-9xb8ZUlm_bMjhQ/s320/imagesCAAYKHTU.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490065833848949410" /></a><br /><blockquote><em><strong>Inquérito por questionário</strong></em></blockquote><br />O inquérito por questionário está associado ao paradigma quantitativo – positivista – e, consequentemente ao método quantitativo, distinguindo-se da entrevista pelo facto do investigador e dos inquiridos não interagirem em situação presencial (Carmo & Ferreira: 2008). Este método de recolha de dados é composto por um conjunto de questões escritas, às quais também se responde por escrito.<br />Contrariamente à entrevista, o questionário é aplicado a um número elevado de indivíduos e de contextos distintos, permitindo a recolha de dados que serão pré-formatados. Este adequa-se a estudos extensivos, pretende obter informação em relação a um elevado número de casos. Os dados recolhidos são de fácil tratamento porque, as respostas previamente fechadas permitem a quantificação de resultados e respectiva análise estatística.<br />O investigador recorre a este processo quando pretende recolher informações sobre o que o inquirido sabe, quer ou prefere e pensa ou crê.<br />Na opinião de Ghiglione & Matalon (2001), o questionário tem com finalidades: (i) estimar certas grandezas “absolutas”; (ii) estimar certas grandezas “relativas”; (iii) descrever uma população ou subpopulação e (iv) verificar hipóteses sob a forma de relações entre duas ou mais variáveis. Estes autores referem, ainda, que para atingir estes quatro objectivos é necessário fazer corresponder a conceitos uma ou mais respostas do questionário, as quais irão servir como definições operacionais ou como indicadores de conceitos.<br />Para levar a cabo um questionário, o investigador deverá organizar todo o processo tendo sempre cinco momentos: a planificação, a elaboração, a aplicação, a organização e análise de dados e por fim as conclusões. Todo o trabalho referido anteriormente deverá ser conduzido com o máximo de cuidado, visto que qualquer erro, qualquer inépcia, qualquer ambiguidade, repercurtir-se-á na totalidade das operações ulteriores até às conclusões finais Ghiglione & Matalon (2001).<br />Porém, o recurso ao inquérito por questionário pode apresentar alguns incómodos nomeadamente: <br />• Pode ocorrer ausência de resposta em alguns itens;<br />• Os níveis de resposta podem ser baixos nos questionários feitos via e-mail e correio; <br />• Itens de resposta aberta podem reflectir diferenças nas capacidades verbais, e tornar pouco claras as respostas a itens interessantes.<br /><br />Carmo, Hermano e Ferreira, Manuela M. (2008). Metodologia da investigação – Guia para Auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.<br /><br />Ghiglione, R. & Matalon, B. (2001). O inquérito: teoria e prática. (4ª ed.). Oeiras:<br /> Celta Editora.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-70275628720889529082010-06-22T14:56:00.001-07:002010-07-04T07:49:01.868-07:00Validade e Fiabilidade critérios a ter em atenção em qualquer investigação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFRwSqLbEjcv2SjjQFS36VTXvJvoKst0dhmCJeirY6y3srq54X8zmszM99PEzUUkbR4bu2KQcd4HkqRPJHv72jPv6CTD-gi5vAJqNHgh5vtyEYWlPtQpIHENVeZ0nq0rI3_n-98yghT-c/s1600/Imagem2.png"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFRwSqLbEjcv2SjjQFS36VTXvJvoKst0dhmCJeirY6y3srq54X8zmszM99PEzUUkbR4bu2KQcd4HkqRPJHv72jPv6CTD-gi5vAJqNHgh5vtyEYWlPtQpIHENVeZ0nq0rI3_n-98yghT-c/s320/Imagem2.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490063039209797794" /></a><br />No âmbito de qualquer investigação as questões de validade e fiabilidade, embora apresentam significados diferentes, caminham paralelamente.<br />A validade interna e a validade externa em termos de metodologia de investigação evidenciam-se, tendo sempre presente o rigor de todo o processo. <br />Para se obter a validade interna é necessário:<br /> Existir coerência entre os objectivos de investigação e a forma como são recolhidos os dados;<br /> Reformular os modelos e os instrumentos usados permitindo adequar a relação entre os objectivos da investigação e os dados a obter;<br /> Existir uma comparação entre os dados obtidos em várias fontes, isto é deverá ocorrer uma triangulação (de dados, investigadores e de teorias).<br />A validade externa obtém-se através da generalização dos resultados a outros contextos e sujeitos.<br />A fiabilidade é um dos aspectos que à partida é conseguido quando se recorre ao inquérito por questionário. Contudo, para que tal aconteça, é necessário que se respeitem todos os procedimentos metodológicos ao nível da sua concepção, selecção dos inquiridos e administração no terreno.<br />O investigador ao elaborar o questionário deverá de ter alguns cuidados na construção das perguntas e na apresentação do questionário que lhe permitam garantir essa fiabilidade. <br /><br />Carmo, Hermano, Ferreira, Manuela M. (2008). Metodologia da investigação – Guia<br /> para Auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-61040670502914070932010-06-22T14:55:00.001-07:002010-07-04T07:27:52.936-07:00Investigação-acção em contexto educativo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjO2022WZsbnrLg6MledzM31zrZmmSWzu47c2pgOm_RQe9Lslu7u07BzZc8EUMJaK9fPVgP_xchRN9mtzW8AuRz4zG5YtGAgfeLzY5ExpWeNPPr_Q_5NVUuERAwUyYhTMJbTmnEGGDQhI/s1600/imagesCAQMC2HO.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 126px; height: 84px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjO2022WZsbnrLg6MledzM31zrZmmSWzu47c2pgOm_RQe9Lslu7u07BzZc8EUMJaK9fPVgP_xchRN9mtzW8AuRz4zG5YtGAgfeLzY5ExpWeNPPr_Q_5NVUuERAwUyYhTMJbTmnEGGDQhI/s320/imagesCAQMC2HO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490057586164662258" /></a><br />São várias as definições de <em><strong>investigação-acção</strong></em>, das quais destaco as referidas por Afonso (2005) no seu livro “Investigação Naturalista em Educação: Um guia prático e crítico”.<br />“Trata-se do estudo de uma situação social com o objectivo de melhorar a qualidade da acção desenvolvida no seu interior.” (Elliott, 1991, citado por Afonso, 2005).<br />“É um processo através do qual os “práticos” procuram estudar os seus problemas cientificamente, com o objectivo de orientar, corrigir e avaliar as suas decisões e acções” (Corey, 1953, citado por Afonso, 2005).<br />“A investigação-acção destina-se a ajudar professores e grupos de professores a enfrentarem os desafios e problemas das suas práticas, e a concretizarem inovações de uma forma reflexiva.” (Altrichter et al, 1993, citado por Afonso, 2005).<br />“A investigação-acção pressupõe um questionamento auto-reflexivo, auto-crítico e crítico, levado a cabo por profissionais para melhorarem a racionalidade e a justiça das suas práticas, a sua compreensão sobre elas e sobre o contexto mais amplo em que se inserem.” (Carr e Kemmis, 1986, citado por Afonso, 2005).<br />Ao analisar as várias definições verifica-se que estas têm alguns elementos em comum. Um sujeito, no seu dia-a-dia, depara-se com um problema que tenta resolver. Assim, recolhe todas as informações que encontra disponíveis de forma a chegar a uma conclusão e solucionar o problema. Todo este processo irá conduzir à mudança, assumindo o investigador, um papel activo em todo o processo, isto é, um torna-se num agente de mudança (Bogdan & Biklen: 1994).<br />Ao nível da educação, os docentes estão atentos a um conjunto de problemas que surgem em contexto educativo, no âmbito das suas práticas. Mas será que estes levam a cabo, com alguma frequência, um conjunto de procedimentos conducentes a uma situação de investigação-acção? Verifico, com alguma frequência, alguma relutância sempre que se pressupõe uma mudança. Os docentes estão mais disponíveis para a partilha e para a prática reflexiva o que é um ponto de partida para ir ao encontro, de situações de investigação-acção. Pelo que, Calhoun (1994, citado por Afonso, 2005), apresenta seis pré-requisitos organizacionais para fazer investigação-acção numa escola: <br />1. A maior parte do corpo docente deseja mudar a situação;<br />2. Existe um consenso público sobre o modo como as decisões colectivas serão tomadas e levadas à prática;<br />3. Está constituída uma equipa facilitadora que lidera o processo;<br />4. Podem construir-se pequenos grupos que devem reunir regularmente;<br />5. Está adquirido um conhecimento básico do ciclo da investigação-acção;<br />6. Está disponível uma estrutura, mesmo que muito ligeira, que assegure apoio e assistência técnica.<br /><br />Afonso, Natércio (2005). Investigação Naturalista em Educação: Guia prático e crítico. Porto: Asa Editores, S.A. <br />Bogdan, R.; Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-69524833813553949762010-06-22T14:54:00.000-07:002010-07-04T07:38:57.955-07:00O papel do Investigador<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTEoL-xoEEWoWFmrrbJMoWBJDLDNsi0mMwznEKGz-CWUUJnvage9zfCGyGf8kJ7Pi2t7JNWcgDJA5iGVOTBD9Z6o1GePDAnV9yPhEkfF9cYBF4HKp_9E2gTtN3fucMMz7o4W3Q_AB1hg4/s1600/Imagem1.png"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 203px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTEoL-xoEEWoWFmrrbJMoWBJDLDNsi0mMwznEKGz-CWUUJnvage9zfCGyGf8kJ7Pi2t7JNWcgDJA5iGVOTBD9Z6o1GePDAnV9yPhEkfF9cYBF4HKp_9E2gTtN3fucMMz7o4W3Q_AB1hg4/s320/Imagem1.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490060470432563202" /></a><br />Como referem Hadji & Baillé (2001), qualquer investigador dirige-se a uma comunidade. Assim, se considerarmos a Escola como uma comunidade a nível meso e micro, será que podemos considerar que o professor tem todas as condições para se tornar um investigador por excelência?<br />Este recorre aos seus conhecimentos teóricos para solucionar os múltiplos problemas com que se depara diariamente. Está atento ao que se passa à sua volta, identificando os sinais, de alerta, que poderão conduzir a um problema. O professor recorre a situações anteriormente vividas, estabelecendo comparações de forma a retirar conclusões que conduzam à resolução dos seus problemas. Logo, para que ocorra uma convergência entre teoria e prática é necessário que o professor se torne um investigador da sua prática e não esteja tão absorvido com tudo que lhe é exigido, nomeadamente ao nível doa alunos, cumprimentos de programas, avaliações, etc., que não consegue ver muito para além da sua rotina diária.<br />De forma a dar resposta a este desafio, a prática reflexiva evidencia-se, conduzindo à mudança e tornando o professor cada vez mais inquieto fase ao mundo que o rodeia, ocupando a observação uma posição de destaque, captando os comportamentos quando estes ocorrem. Segundo Afonso (2005: 91) a observação é uma técnica de recolha de dados útil e fidedigna, uma vez que a informação obtida não se encontra condicionada pelas opiniões e pontos de vista dos sujeitos, como acontece nos questionários e entrevistas.<br />A observação pode ser considerada como directa ou indirecta. A observação directa divide-se em observação não participante e observação participante.<br /><blockquote><em><strong>Observação Não Participante</strong></em></blockquote><br />Este tipo de observação caracteriza-se pelo facto do observador não estar directamente envolvido na situação a observar, logo, não é considerado como um participante (Carmo & Ferreira: 2008). Neste tipo de observação os indivíduos não sabem que estão a ser alvos de observação, agindo com naturalidade, sem forçar determinadas situações, as quais podem colocar em causa o estudo. <br />A observação não participante é útil, uma vez que permite observar uma situação como ela é, sem existir interferências do observador, possibilitando um maior controlo das variáveis a observar. <br />Porém, este tipo de observação nem sempre é possível realizar, por um lado devido à dificuldade em ter o equipamento adequado, por outro lado não se adapta a todos os tipos de estudos.<br /><blockquote><em><strong>Observação Participante</strong></em></blockquote><br />Na observação participante, o observador é uma das peças do puzzle, sem a qual este não ficaria concluído. Uma vez que o observador é parte integrante do processo está mais desperto para recolher um conjunto de elementos, por vezes considerados do domínio privado, que conduzem a determinados comportamentos, os quais lhe irão ser úteis posteriormente. <br />Contudo, quando a observação é participante torna-se por vezes difícil analisar e tirar conclusões dos elementos recolhidos uma vez que o investigador esteve envolvido no processo, perdendo de certa forma a objectividade e a clareza tão necessária nestas situações. O grupo pode manifestar um sentimento de desconfiança, não colaborando com o observador. Por outro lado, os indivíduos como sabem que estão a ser observados podem perder a espontaneidade e alterar os seus comportamentos, colocando em causa as conclusões da investigação, conduzindo a resultados pouco fiáveis.<br /><br />Carmo, Hermano e Ferreira, Manuela M. (2008). Metodologia da investigação – Guia para Auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.<br />Hadji, Charles e Baillé, Jacques (2001). Investigação e Educação: Para uma “nova aliança” – 10 questões acerca da prova. Porto: Porto Editora.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-45078223790488488382010-06-22T14:53:00.000-07:002010-07-04T07:09:24.638-07:00Paradigma Quantitativo versus Paradigma Qualitativo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnXt8z2FWdkdMaV1qlwTvNGqs4muNejrCmS07gB0CE6Hjeb5GHAL9q0Q_ZypXnRHrh9hMLnFNb3Qf4506ZCsX7GtRV57gWV22YWXNaYu9voYUtXpxaAqPK5i0DR2Tz4XonmYB1xM9oBSk/s1600/imagesCADVH9OF.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 124px; height: 84px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnXt8z2FWdkdMaV1qlwTvNGqs4muNejrCmS07gB0CE6Hjeb5GHAL9q0Q_ZypXnRHrh9hMLnFNb3Qf4506ZCsX7GtRV57gWV22YWXNaYu9voYUtXpxaAqPK5i0DR2Tz4XonmYB1xM9oBSk/s320/imagesCADVH9OF.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490052822956585746" /></a><br />Carmo & Ferreira (2008), referem que o paradigma quantitativo requer uma concepção positivista, orientada para o resultado, ao passo que o paradigma qualitativo solicita uma concepção global fenomenológica, orientada para o processo.<br />O <strong>paradigma quantitativo </strong>assenta na objectividade, visto surgir independente do sujeito. <br />A validade do conhecimento depende da forma como se procede à observação, isto é, diferentes observadores perante os mesmos dados devem chegar às mesmas conclusões, garantindo desta forma a objectividade.<br />O paradigma qualitativo assume uma posição relativista e subjectiva que valoriza o papel do investigador, considerando como um construtor do conhecimento.<br />O <strong>paradigma qualitativo </strong>pretende substituir as noções de explicação, previsão e controlo do paradigma quantitativo pelas de compreensão, significado e acção em que se procura penetrar no mundo pessoal dos sujeitos. Enquanto o paradigma quantitativo se preocupa em controlar e prever os fenómenos, o paradigma qualitativo interessa-se em compreender e o investigador por intervir na situação, este segundo Hadji & Baillé (2001) é considerado como um homem com uma posição tomada.<br />O paradigma qualitativo pressupõe o recurso ao <strong>método qualitativo</strong>. Neste, a informação é analisada de forma indutiva e não é utilizada para verificar hipóteses. Considera as situações na sua globalidade, interagindo os investigadores com os indivíduos de forma “natural”.<br />Para Carmo & Ferreira (2008) o <strong>método quantitativo </strong>está intimamente associado à investigação experimental ou quasi-experimental, prevê a observação de fenómenos, a formulação de hipóteses explicativas desses fenómenos, a formulação de hipóteses explicativas desses mesmos fenómenos, o controlo das variáveis, a selecção aleatória dos sujeitos de investigação (amostragem), a verificação ou rejeição das hipóteses mediante uma recolha rigorosa de dados que serão posteriormente sujeitos a uma análise estatística e uma utilização de modelos matemáticos para testar essas mesmas hipóteses.<br />O método quantitativo tem como principal finalidade a generalização dos resultados a uma população tendo como pilares a amostra seleccionada, permitindo o estabelecimento de relações de causa-efeito e a previsão de resultados.<br /><br /><br /><br />Carmo, Hermano e Ferreira, Manuela M. (2008). Metodologia da investigação – Guia para Auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.<br /><br />Hadji, Charles e Baillé, Jacques (2001). Investigação e Educação: Para uma “nova aliança” – 10 questões acerca da prova. Porto: Porto Editora.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-84105178626507440422010-04-06T17:00:00.000-07:002010-04-07T16:49:28.502-07:00Investigação quantitativa/qualitativa<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIqI88UosZ9kb0Oiunb_cCWEOH3pX20NgjdniGiNFsqdhj9CqlDFTMBPHi6mXf9M7IODVwKzj-zP-QCfCRp4Vv3oORKtF0OLUOHcqdzo_aybQselBbIaiHO6mroHnqo-v1s2qAv1v0v1A/s1600/imagesCA0I3JXC.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 116px; height: 87px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIqI88UosZ9kb0Oiunb_cCWEOH3pX20NgjdniGiNFsqdhj9CqlDFTMBPHi6mXf9M7IODVwKzj-zP-QCfCRp4Vv3oORKtF0OLUOHcqdzo_aybQselBbIaiHO6mroHnqo-v1s2qAv1v0v1A/s320/imagesCA0I3JXC.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457543609395268098" /></a><br />Tanto a investigação quantitativa como a qualitativa estão intimamente ligadas aos paradigmas quantitativo e qualitativo. Estes por sua vez recorrem à utilização dos métodos quantitativos e qualitativos.<br />A investigação quantitativa ocupou um lugar de destaque até aos finais dos anos sessenta. Só a partir de então é que a investigação qualitativa começou a ter um maior desenvolvimento e reconhecimento.<br />Na <strong>investigação quantitativa </strong>o investigador encontra-se mais na retaguarda, antes de iniciar a investigação elabora um plano de investigação bastante estruturado e minucioso tendo sempre em mente os objectivos da investigação, os quais permitem estabelecer relações entre as variáveis, recorrendo ao tratamento estatístico dos dados recolhidos. Na investigação quantitativa é necessário ter algum cuidado com a selecção da amostra, esta deverá ser representativa da população, possibilitando a generalização das conclusões ao universo, preocupando-se com o produto e não com o processo. <br />Em contrapartida, na <strong>investigação qualitativa </strong>o investigador tem um papel de relevo, recolhendo os dados no ambiente natural, frequentando os locais de estudo, interagindo com os seus actores, contudo, com alguma prudência evitando pôr em causa a investigação. Este tem necessidade de conhecer pormenorizadamente o contexto de forma a compreender a situação no seu ambiente natural. O investigador é o “instrumento” de recolha de dados (Carmo & Ferreira, 2008), uma vez que é através dele que estes são recolhidos (transcrições de entrevistas, registos de observações, fotografias, notas de campo, documentos pessoais, memorandos, registos oficiais) e posteriormente analisados, assumindo assim a investigação qualitativa um carácter descritivo de extremo rigor.<br />O interesse pelos processos é outras das características da investigação qualitativa, não estando preocupada em efectuar generalizações. Os dados recolhidos e analisados de forma indutiva, não têm como objectivo confirmar ou infirmar hipóteses construídas previamente, pelo contrário, as abstracções são construídas à medida que os dados particulares que foram recolhidos se vão agrupando. (Bogdan & Biklen, 1994).<br /><br />BOGDAN, R,; BIKLEN, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto:<br /> Porto Editora.<br />Carmo, H. & Ferreira, M., (2008.) Metodologia da Investigação – Guia de auto-aprendizagem. 2. ed. Lisboa: Universidade Aberta.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-77337354805141930042010-04-06T16:57:00.000-07:002010-04-07T12:26:09.454-07:00Planificando a investigação...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuvCevdLK-VqJtFSDH9XzA8qYcmIskDy4-Lr51iRpQ9SC-YUZlXEeDs4o-J2HSRr0pl6zIHaGpyCweu6EBfCASJ-58FIU5oXAWjDp12pzGmQQpDo22UxDF1ogJgWlwOe1nZeSVQAz5yLc/s1600/PLANIFICA%C3%87%C3%83O.png"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 223px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuvCevdLK-VqJtFSDH9XzA8qYcmIskDy4-Lr51iRpQ9SC-YUZlXEeDs4o-J2HSRr0pl6zIHaGpyCweu6EBfCASJ-58FIU5oXAWjDp12pzGmQQpDo22UxDF1ogJgWlwOe1nZeSVQAz5yLc/s320/PLANIFICA%C3%87%C3%83O.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457457194020384450" /></a><br />O investigador antes de decidir sobre o tema a trabalhar deve ter a preocupação de recolher um conjunto de informações sobre o mesmo, ficando com um conjunto de elementos que lhe permitem efectuar uma escolha consciente e adquirir uma atitude adequada fase ao estudo a realizar.<br />Segundo Carmo & Ferreira (2008: 39), essa recolha de informação deverá assentar em três vertentes: <strong>i</strong>) <strong>recolher informações </strong>sobre teorias já existentes, estas funcionaram como uma bússola e não como espartilho, de qualquer processo de investigação; <strong>ii)</strong> investigar que <strong>pesquisas</strong> foram realizadas nesse âmbito; iii) efectuar uma <strong>análise critica dos métodos adoptados em investigações anteriores</strong>, permitindo ter uma ideia sobre a fiabilidade dos dados.<br />Após a recolha preliminar de informação o investigador está em condições de decidir sobre o tema da sua investigação e proceder à planificação de todo o processo.<br />Para elaborar a planificação o investigador deverá:<br /> <strong>Delimitar o objecto de estudo </strong>– Apresentando um conjunto de questões de investigação com a finalidade de definir de forma clara e objectiva qual o objecto de estudo, devendo estas funcionar como o fio condutor da investigação. Seguidamente devem ser decididas as estratégias de recolha de informação, tendo sempre por base as questões previamente definidas;<br /> <strong>Definir o objectivo da pesquisa </strong>– Nesta etapa o investigador apresenta de forma clara o que pretende alcançar, isto é, os objectivos;<br /> <strong>Programar a pesquisa </strong>– Após a definição do(s) objectivo(s) é necessário subdividi-lo(s) até a sua operacionalização em tarefas concretas, articuladas e distribuídas ao longo de um determinado período de tempo;<br /> <strong>Identificar e articular os recursos necessários </strong>– Esta etapa por vezes é um pouco descorada, contudo reveste-se de grande importância. Alguns aspectos a ter em atenção: as instalações onde irá decorrer a investigação, os equipamentos disponíveis, a orientação científica, os possíveis apoios (financeiro, logístico, documentalístico).<br /><br /><br />Carmo, H. & Ferreira, M., (2008) Metodologia da Investigação – Guia de auto-aprendizagem. 2. ed. Lisboa: Universidade Aberta.Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3073398745571177429.post-69833297532356065532010-04-05T15:04:00.000-07:002010-04-07T16:43:51.498-07:00Investigação Educacional<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpDcFFuGdF0FN_Wrxt06FVYG_RhuZPCII-Kc8dtA1HSIGQNJ83Y3OCGjBflal97B3stTe4CwuSDGNWoKKIvUAbk8ilukIK5wzoQVPTBgHtiV8MJAFLYAvqq-XH3ENFFG2Swqdbwj5Mxkk/s1600/9FMCAHJ9EKVCAX03NFECA6LTFS0CADHZAYECAHXWAQZCAH1MZFACAGGML5BCA6W6I00CAHQ9KHJCADSCXN6CAVVREG4CAUZHRZLCALVW1TACAN0HRL3CAI6X35ICA80UAS9CAXM8VYVCA01DPGICAWQELET.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 116px; height: 121px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpDcFFuGdF0FN_Wrxt06FVYG_RhuZPCII-Kc8dtA1HSIGQNJ83Y3OCGjBflal97B3stTe4CwuSDGNWoKKIvUAbk8ilukIK5wzoQVPTBgHtiV8MJAFLYAvqq-XH3ENFFG2Swqdbwj5Mxkk/s320/9FMCAHJ9EKVCAX03NFECA6LTFS0CADHZAYECAHXWAQZCAH1MZFACAGGML5BCA6W6I00CAHQ9KHJCADSCXN6CAVVREG4CAUZHRZLCALVW1TACAN0HRL3CAI6X35ICA80UAS9CAXM8VYVCA01DPGICAWQELET.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457176149832621362" /></a><br /><strong><strong>Segundo o Moderno Dicionário de Língua Portuguesa, o termo investigação é sinónimo de: 1. Acção ou efeito de investigar. 2. Averiguação. 3. Inquirição. 4. Pesquisa; indagação minuciosa. 5. Inquérito. Logo, para a investigação ser levada a cabo, a observação irá tomar um papel de destaque permitindo compreender melhor o fenómeno a estudar, possibilitando a construção de explicações e teorias mais adequadas. Independentemente do tipo de investigação a realizar esta tem de ser alvo de uma planificação bastante cuidada.</strong></strong>Ana Ataídehttp://www.blogger.com/profile/10008878307555084229noreply@blogger.com0